sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Incrível! Fui a Marte.

No mês de fevereiro tirei quinze dias de férias. Foi ótimo ficar estes dias fora da instituição. Aproveitei bastante para ficar mais tempo com minha família. Não tive recursos suficientes para viajar para fora do Estado, mas voltei a passear nos lençóis Maranhenses. Ali me senti mais perto de Deus. Talvez por isso, Ele me presenteou com uma viagem extraterrestre. Uauh!

Nunca pensei que poderia ir tão longe assim. Já sonhei até chegando à lua, mas chegar a Marte foi demais. Ora, isso só foi possível devido à facilidade de mergulhar no silêncio da madrugada. São 1:30h de domingo. O silêncio dentro do meu apartamento é intenso e o lá de fora é tétrico. Todos dormem; inclusive o cachorro do vizinho de frente do meu prédio. É estranho! Porque aquele vira-lata troca o dia pela noite. Quem sabe não está sonhando latindo em Marte! A esta altura da madrugada acho que até os animais sonham.


É incrível, mas sempre que estou sem sono, se não ler alguma coisa, acabo dando as mãos para o silêncio, e juntos, nos embrenhamos por caminhos que me levam a lugares que só o meu espírito pode ir, sem gastar tempo nem dinheiro. Pra ser bem sincero, acho sensacional, porque fico conhecendo lugares espetaculares, incluindo os que estão fora da órbita da terra. Antes de continuar, acho que você está pensando que sou um “débil mental”. Talvez seja! Mas é verdade, é possível ir a Marte. O problema é que só os “loucos” vão a Marte. Mesmo assim, sem querer que você fique louco, o convite está feito: Vamos para Marte!


Antes de dizer como foi minha chegada em Marte, quero revelar algo que me veio à mente de repente. Pensei na NASA. Gastou tanto dinheiro para levar o homem à Lua, e eu só gastei uma parte da noite para ir a Marte. Que coisa, hem? Impressionante!

Quando cheguei ao planeta vermelho, fiquei muito chateado, porque esperava uma recepção calorosa e com muita festa por parte da turma que vivi por lá. Por incrível que pareça, não apareceu ninguém, nem mesmo vi um óvnis sequer. Então falei comigo mesmo: Deixa está; guando eles forem passear na terra, também farei o mesmo. Aos poucos a chateação passou, e então resolvi dá um passeio. Êpa! Tive a impressão de ter ouvido um latido. Mas foi só impressão. Voltei ao passeio extraterrestre. Tentei vê alguma coisa, no entanto, só consegui me vê na imensidão do silêncio daquele planeta. Então abandonei o passeio planetário e passei a passear dentro de mim mesmo. Para minha total surpresa descobri que, dentro de mim, o vermelho era infinitamente mais vivo do que o vermelho de Marte. E foi neste exato momento que tudo que estava acontecendo passou a ter real sentido para mim. Entendi perfeitamente. “A vida pulsa nas veias de um Ser e não no silêncio do vazio”.


Depois de tudo isso, a verdade é que eu acordei ouvindo o latido do cachorro do vizinho. O silêncio foi embora e o sonho acabou. Acordei! Poxa, estava tão bom viver esta loucura! Depois que acordei senti saudades de Marte. É verdade, é possível ir a Marte. Chega! Voltemos pra terra, porque a realidade nos espera.

Um comentário:

  1. haaaa. que maravilha. tb viajo assim. um dia vou a plutão e não voltarei mais porque a realidade da terra está cada dia pior.
    novamente parabéns pelos textos. cada dia melhores.
    Rafael Pinheiro

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