sábado, 16 de janeiro de 2016

Refletindo sobre o momento atual: Vida apertada!

A vida tem seus apertos! E há apertos de todo tipo nesta vida.
Porém, o aperto só existe porque tem quem aperta e tem quem é apertado.
Além de ser o contrário de folgado, apertado pode ser: acochado, espremido ou sem espaço.
Há coisas que só funcionam no aperto, mas há outras que se apertar estraga.
Antigamente, a grana definia a qualidade de vida: folgada ou apertada.
Tem gente que só vive folgada, e há aquelas que só andam apertadas na vida.
Existe algo que apenas a apertura da vida ensina: A diferença entre necessário e desnecessário. Dependendo da situação, o pouco é precioso e o suficiente é ideal. Não há dúvida, de uma vida acochada pode se tirar muitas lições.
Tem aperto que só existem dentro da gente. É aperto que só sabe quem sente. Já ouvi isto: “Estou com o coração apertado”.
Não sei qual é o mais doído, o aperto por falta de espaço ou o aperto por excesso de vazio.
Um bolso vazio pode gerar muitos apertos. Neste caso, apertado significa falta do que é necessário. Daí é que vem o apertado com seus reclames: “E aí? Como estão as coisas? A coisa tá feia. Estou mais apertado do que parafuso encravado”.
Mas, ainda sobre vida apertada, há também outra coisa muito interessante que acontece. É que existe o folgado que só vive engolido pelo apertado, ou seja, gente que na medida em que ganha, perde. Isto normalmente ocorre quando ignoramos o que Paulinho da Viola transformou em melodia: “Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval!...”.
Administrar bem o dinheiro não é pra qualquer um, porque exige sabedoria e domínio próprio.
Pela primeira vez, no meu país, tenho visto gente folgada vivendo aperreada, e até gente da alta sendo enjaulada. Penso que, o momento em que estamos vivendo requer cautela e equilíbrio. Precipitação e desespero só impede entendermos que, em tempos de crise, a solução dos problemas pode estar bem juntinho da gente. Diante disso, vale lembrar um ditado português: “Andando na égua e perguntando por ela”.
Mais do nunca, a hora é de beber da sabedoria de Salomão: “Tudo tem uma ocasião certa; e há um tempo certo para todo propósito debaixo do céu” (Ec.3:1). Consciente disso, o melhor a fazermos é dá ouvido à voz daquele que supre todas as coisas: “Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus...” (Sl.46:10).

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Final do ano dentro dos finais dos tempos

O final do ano é só o fim de um período de 365 dias, encerrando assim o calendário do ano em vigor. Já os finais dos tempos têm a ver com a realização dos últimos acontecimentos antes da volta de Cristo. As Escrituras dizem que nos finais dos tempos os dias serão maus; por outro lado, afirma que felizes são os que vivem na esperança da eternidade da vida.
 
Só a eternidade faz a vida ser maior que o tempo vivido, porque a eternidade é atemporal. O passado, presente e futuro compõem o tempo de vida na terra, mas a eternidade é a existência sem limite. Há duas formas de encarar a vida: Viver sob a égide dos limites do tempo; ou viver na perspectiva da eternidade, na presença do Criador.
Os sinais dos últimos tempos já se apresentam de forma visível, logo, o tempo urge. O grande desafio é vivermos o agora com a consciência de que o tempo não define a conclusão da história, porque há vida além do tempo. Eterno é Deus, por isso é Pai da Eternidade. E sendo eterno, Deus criou o homem dentro do tempo e depois colocou nele um ninho para a Eternidade morar.
A realidade crua e nua é que os finais dos tempos estão se sobrepondo sobre o final de cada ano. E para àqueles que têm esta consciência, o melhor a fazer é caminhar com a convicção de que existe uma garantia de um futuro e de uma esperança, selada pelo Criador. Esta garantia não é validade pelo tempo que vivemos, mas pela vida daquele que transcende o tempo, Jesus Cristo!
 
Que vivamos o ano de 2016 com a consciência encharcada de esperança de um futuro glorioso, reservado por Deus, para aqueles que o amam. Feliz Ano Novo de Novo!